terça-feira, outubro 25, 2016

Garimpeiros leva nhambaro ao festival da lusofonia


MOÇAMBIQUE estará representado no 19.º Festival da Lusofonia de Macau pelo modernizado som do Nhambaro, quando a banda Garimpeiros subir ao palco, em Macau, de sexta-feira a domingo.
Nhambaro é um ritmo tradicional chuabo, da Zambézia, que o agrupamento tem vindo a trabalhar, fundindo-o com outros ritmos.
Na despedida, o líder do agrupamento musical, Ney Gani, prometeu que a banda vai fazer as honras do evento, espalhando os sons de Nhambaro e elevar bem alto o nome de Moçambique.
O músico assegurou que o público gostará de ver a actuação do grupo, tanto no palco como em todas as actividades integradas neste evento em que os Garimpeiros participam pela primeira vez.
Na ocasião, o governador da Zambézia, Abdul Razak, afirmou que os Garimpeiros, banda que existe há 20 anos, devem assumir que no evento serão os embaixadores da cultura moçambicana, por isso têm a responsabilidade de levar a música e outras expressões ao convívio internacional e afirmarem os valores da moçambicanidade, bem como representar condignamente o país através de melhores exemplos, dentro e fora do palco.
Abdul Razak recordou que Macau tem ligações históricas e culturais com Moçambique no contexto da lusofonia e apelou aos integrantes dos Garimpeiros para aproveitarem a oportunidade e colherem experiências valiosas e parcerias para desenvolver a música moçambicana e fazer muitos amigos.
Além dos Garimpeiros, a agência portuguesa de notícias Lusa escreve que no Largo do Senado, no coração de Macau, vão actuar grupos e artistas de Portugal (HMB), Cabo Verde (Os Tubarões), Angola (Don Kikas), Timor-Leste (Knanakuk Timor), Goa, Damão e Diu (Latin Connection), Brasil (Margareth Menezes), Guiné-Bissau (Tino Trimó), São Tomé e Príncipe (Tonecas Prazeres) e China (Kunming Folk Art Troupe).
Refira-se que o Festival da Lusofonia é organizado pelo Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa (Fórum Macau), sendo co-organizadores o Instituto Cultural de Macau e o Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais da cidade. Conta ainda com a colaboração das associações das comunidades lusófonas que existem em Macau.
O evento devia ter decorrido no final de semana, mas a organização decidiu adiá-lo para os dias 28 e 30 deste mês devido à aproximação do tufão Haima, para garantir a segurança do público e dos participantes.

fonte JOCAS ACHAR - jornal noticias
 Publicado: Segunda, 24 Outubro 2016 01:00

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